sexta-feira, maio 16, 2008

Ode a João Loureiro

Aqui fica uma singela homenagem à consideração dos Ban e do boavisteiro Manuel do Laço, que me partiu o coração quando chorou agarrado ao portão da Liga de Clubes, como se parte de si tivesse sido decepada a sangue frio pelas ríspidas e adverbiais palavras do sinistro, mas penteadinho, Ricardo Costa.

Considerem isto a retribuição de um favor pelas visitas que “Irreal Social” proporcionou ao Outra Louça. O João sabe bem do que é que falo quando me refiro a favores.

Arbitral
Coacção
Não é banal
Oh João
É fatal
Atracção
Fez-te mal
Foste ao pão

Gutural
Vozeirão
Da paternal
Protecção
Mas afinal
Tudo em vão
É o final
Da instituição

Susceptibilidade ferida
No túnel houve briga
Genealogia perfeita
É tudo a mesma seita

Natural
Despromoção
Coloquial
Argumentação
No jornal
A corrupção
O social
Em putrefacção

Voltar ao microfone?
Com escuta no telefone?
A megalomania
Estragou-te o dia

Parcial advocacia
Brutal burocracia
Do iceberg a ponta
A nacional afronta

Sem comentários: